segunda-feira, 8 de maio de 2017

Bem Vindos!

Olá Queridos Amigos e Amigas!

Nós, Natália e Najla, temos uma profissão muito especial e na verdade uma missão muito linda: nós somos Doulas.

Você já ouviu falar nessa palavra? Você tem ideia do que seja?
A palavra doula vem do grego e significa Mulher que serve. Então, “a grosso modo”, é uma mulher que serve outra mulher. Mas como?

Na antiguidade, quando as mulheres iam ter seus filhos, era sempre chamada aquela parteira da comunidade para assistir o parto e, juntamente com essa parteira, ficava sempre uma outra mulher que podia ser a mãe, a irmã, uma amiga ou simplesmente uma pessoa que já tinha um pouco de experiência em lidar com aquele processo de dar à luz.

Ela ficava ao lado da mulher que estava com as contrações, acalmando, lhe dando a mão, lhe dando um abraço, cuidando das atividades extras para que nada atrapalhasse aquele momento tão especial para aquela mulher.

Com a modernidade, o parto que, até então, era um evento familiar e domiciliar, passou a ser um evento médico e hospitalar.  A tecnologia, sempre muito bem-vinda, veio também no sentido de deixar a obstetrícia (especialidade que cuida da gestação e parto), mais moderna, evitando diversas mortes maternas e fetais que não se tinha como impedir algumas vezes.

Porém, ela também trouxe um outro lado: da praticidade, que, por vezes por motivos financeiros, levou alguns profissionais a acreditarem que tirar o bebê por uma grande incisão abdominal, chamada cirurgia cesariana, era o jeito mais fácil, rápido e eficaz de se nascer. Mas será que realmente tantos bebês precisam nascer por essa via? Será que isso é bom para o bebê? E para a mulher?

Dados recentes, revelam que nos convênios médicos, temos um índice de cirurgias cesarianas de mais de 80% e pelo serviço publico de saúde, infelizmente estamos chegando a quase 60%.

A ideia do parto sem dor foi tão difundida, que as mulheres passaram a ter muito medo de entrar em trabalho de parto e, por isso, muitas dizem preferir a cirurgia pois sentem medo.

Todavia, algumas mulheres gostariam muito de passar por esse processo e perceberam que era muito difícil que os profissionais aceitassem esperar, que acreditassem que elas eram capazes, nisso, surgiu no Brasil um lindo movimento que luta pelo chamado Parto Humanizado, que nada mais é que o respeito ao protagonismo da mulher e suas escolhas, o acolhimento e a atuação dos profissionais baseadas em evidencias cientificas. E com esse movimento, surgem as doulas, sim, aquelas mulheres que antigamente auxiliavam a mulher no seu processo de trabalho de parto? Lembra? Sim, são elas! As doulas.

Doulas não fazem partos, não são parteiras como a maioria pensa. Doulas são formiguinhas trabalhadeiras que, em sua “pequenez”, constroem um universo de possibilidades e caminhos para que as mulheres tenham seu direito respeitado, que alcancem o objetivo de terem seus bebês com tranqüilidade da forma que escolheram.

Na MaGestar, nós estamos nessa jornada há 3 anos, somando histórias, multiplicando amizades, dividindo certezas.

Sim, estamos numa luta, muitas vezes cruel, mas recompensadora em cada nascimento, cada sorriso, cada família que nasce.

Vem com a gente conhecer um universo de possibilidades de ser mulher, mãe e ser humano em sua essência mais plena?

Vem!